O sistema de esgoto de Camboriú terá uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), 30 estações elevatórias e 280 quilômetros de rede de esgotamento, com custo previsto em R$ 120 milhões. Os dados sobre a concepção do projeto de esgotamento sanitário para a cidade foram apresentados pela concessionária Águas de Camboriú durante o seminário “Alternativas Para Tratamento de Esgoto em Camboriú”, inserido na programação do VI Simpósio da Bacia do Rio Camboriú.
O simpósio teve como objetivo a troca de informações entre instituições de ensino, poder público e órgãos ligados à produção de conhecimento e gestão das águas na região do Rio Camboriú. Desde 2014, o Comitê realiza anualmente um simpósio técnico, sediado em alternância entre Balneário Camboriú e Camboriú, os dois municípios que compõem a bacia hidrográfica.
O projeto preliminar apresentado foi desenvolvido com base nas áreas em expansão da cidade e de acordo com o Plano Diretor de Camboriú. Pela proposta, os investimentos necessários para a implantação do sistema ficam sob responsabilidade da concessionária. De acordo com o presidente da Águas de Camboriú, Carlos Roma Júnior, a concepção do projeto do sistema de tratamento de esgoto previsto para o município prevê a construção de uma ETE de sistema terciário, com capacidade para tratar mais de 18, 5 mil metros cúbicos de esgoto por dia, com mais de 90% de eficiência.
Mas, para que os investimentos possam ser realizados em Camboriú, segundo Roma, é necessário fazer a repactuação do contrato já que, inicialmente, a implantação do sistema estava sob responsabilidade do poder público municipal. Ele acrescenta que os serviços de água tratada, coleta e tratamento dos esgotos vão levar à melhoria da qualidade de vida dos moradores, sobretudo na saúde infantil, além de expansão do turismo, valorização dos Imóveis e despoluição do Rio Camboriú.
