A manhã desta segunda-feira (15) foi marcada pelo hasteamento da Bandeira Azul da temporada de verão 2025/2026 em Balneário Camboriú. O programa internacional reconhece locais que atendem critérios de qualidade da água, gestão ambiental, segurança, infraestrutura, preservação e educação ambiental. No município, foram contempladas as praias de Taquaras, Estaleiro e Estaleirinho, além da Marina Tedesco, que recuperou a certificação neste ano.
A cerimônia ocorreu no Restaurante Costão Parador, no Estaleirinho, e reuniu a prefeita Juliana Pavan, o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Nelson Oliveira, a especialista ambiental e coordenadora do programa Bandeira Azul em Balneário Camboriú, Luana Mocelin de Camargo, o deputado estadual Carlos Humberto, vereadores e representantes das forças de segurança.
A Bandeira Azul permanecerá hasteada durante toda a temporada, nos horários em que houver atuação de guarda-vidas. A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade também realizou melhorias nos locais premiados, com reforma de decks e passarelas, além da instalação de banheiros e chuveiros, que funcionarão diariamente das 7h às 19h ao longo da temporada.
A prefeita Juliana Pavan destacou o compromisso do governo com a preservação ambiental e a oferta de praias limpas para turistas e moradores, visando a melhoria contínua da qualidade de vida no município.
“É uma ação extremamente importante e necessária, onde movimenta todo o nosso turismo. Mas é importante falar que a bandeira está ali, ela foi hasteada, mas a participação, a conscientização, ela precisa ser permanente para que possamos crescer e avançar a cada ano. São três bandeiras azuis nas nossas praias, Estaleiro, Estaleirinho e Taquaras, e agora a Marina Tedesco também. E eu tenho um sonho, que é logo ter a Bandeira Azul na nossa Praia Central. Tudo isso já está sendo feito, um trabalho muito responsável e focado, tanto da Emasa como do Meio Ambiente, para que possamos avançar a cada dia”, destacou.
O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Nelson Oliveira, ressaltou que a premiação é resultado de um trabalho contínuo e técnico.
“As bandeiras não sobem sozinhas, elas dependem de um trabalho muito sério, com muita técnica, muita disciplina, porque elas não limpam a água, elas não fiscalizam o esgoto, elas não separam o lixo, elas não mudam o comportamento. O que muda o comportamento é quando um governo, juntamente com as lideranças comunitárias, decidem sensibilizar a população e, com a contribuição da comunidade, efetiva um trabalho que é consolidado”, disse.
A coordenadora do programa no município, Luana Mocelin de Camargo, explicou que a Bandeira Azul é o principal reconhecimento ecológico internacional para praias, marinas e embarcações de turismo.
“O município, para conseguir essa certificação internacional, ele passa por um júri nacional e outro júri internacional. Nós temos que cumprir 38 critérios, e esses critérios referem-se principalmente à balneabilidade. Nós temos que ter uma qualidade excelente de água, acessibilidade para pessoas com deficiência, banheiro público de qualidade, preservação ambiental, preservação da nossa vegetação de restinga, passarelas de acesso e placas de identificação nas praias”, explicou.
Segundo Luana, a manutenção do selo também exige ações permanentes de educação ambiental.
“Nós temos que fazer 15 atividades nas nossas praias durante a temporada, para conseguir manter e renovar anualmente a certificação”.
Em Balneário Camboriú, as praias do Estaleiro e Estaleirinho ingressaram no programa na temporada 2018/2019 e renovam a certificação desde então. Taquaras recebeu a Bandeira Azul pela primeira vez em 2022. Já a Marina Tedesco reconquistou o reconhecimento internacional neste ano.
A certificação Bandeira Azul é concedida pela Foundation for Environmental Education (FEE) e, no Brasil, é coordenada pelo Instituto Ambientes em Rede (IAR). Para obtê-la, os destinos precisam comprovar anualmente o cumprimento de 38 critérios relacionados à qualidade da água, gestão ambiental, segurança, infraestrutura, preservação patrimonial e educação ambiental.








