Teve início nesta semana a instalação dos quiosques provisórios ao longo da orla da Praia Central de Balneário Camboriú. As estruturas, em formato de contêineres, serão utilizadas temporariamente durante as obras de macrodrenagem e reurbanização que seguem em andamento na cidade. A Prefeitura acompanha todo o processo, oferecendo suporte técnico nas etapas de instalação hidráulica, elétrica e de esgoto, para garantir segurança e padronização.
Nesta primeira fase, seis quiosques estão sendo implantados, e o número deve aumentar conforme as antigas estruturas forem demolidas. A compra dos módulos foi realizada pelos próprios comerciantes, sem custo para o município. O modelo foi desenvolvido em conjunto entre os permissionários e a Prefeitura, que fez ajustes técnicos e visuais para garantir funcionalidade e uniformidade.
Segundo a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, a escolha pelos contêineres se deu por ser uma alternativa sustentável, prática e economicamente viável, evitando desperdício com novas construções em alvenaria. Os quiosques poderão ser realocados conforme o avanço das obras.
Para a prefeita Juliana Pavan, a medida representa mais uma etapa de modernização da orla.
“Balneário Camboriú vive um momento de grandes e importantes transformações, com obras que vão muito além do aspecto estético – elas representam mais segurança e qualidade de vida para os moradores e turistas. Enquanto essas melhorias avançam, é essencial que os comerciantes mantenham o atendimento ao público com conforto e acessibilidade”, destacou.
Cada quiosque provisório mantém o tamanho do anterior e conta com dois banheiros acessíveis, dobrando a oferta de sanitários públicos na praia — uma demanda antiga de moradores e visitantes. Um deck de madeira também será construído ao redor, facilitando o acesso aos sanitários e ao atendimento.
“Tudo foi definido em comum acordo entre nós, quiosqueiros, e a Prefeitura, e toda a estrutura foi custeada por nós. Realizamos diversas reuniões com a prefeita e a equipe da Secretaria de Planejamento para alinhar cada detalhe e chegar a um consenso sobre o modelo do quiosque provisório. O objetivo é garantir que, mesmo durante as obras, possamos oferecer um atendimento de qualidade ao público, agora com banheiros acessíveis”, afirmou a comerciante Camila Wagner.
Além dos quiosques, já começou a montagem das plataformas de madeira para os pontos de milho e churros. As estruturas, mais simples, atendem comerciantes que não utilizam freezers ou equipamentos de grande porte. Esses pontos também serão removidos ou relocados conforme a necessidade das obras, mantendo as mesmas posições e distâncias das antigas unidades.
“Até o momento, os quiosques e pontos de milho foram demolidos até a Rua 51, e as obras da macrodrenagem devem seguir até a Rua 1001 neste ano. Após a temporada de verão, as estruturas instaladas entre esses trechos poderão ser temporariamente retiradas para a passagem das galerias e, depois, recolocadas nos mesmos locais – uma medida viável e simplificada justamente pelo uso das estruturas em contêiner, que permitem mobilidade e reaproveitamento sem prejuízo aos comerciantes”, explicou o diretor de Projetos Especiais, Bruno Nitz.
Todos os equipamentos receberão comunicação visual padronizada, com artes que incluem informações sobre o projeto e QR Code que direciona ao site oficial das obras. A iniciativa busca reforçar a transparência e aproximar a população das transformações urbanas em andamento na cidade.