O Ribeirão do Kiko – canal afluente do Rio Camboriú, na Região Sul da cidade, receberá obra de desassoreamento a partir da próxima terça-feira (21), com foco no aumento da vazão do rio e na redução de enchentes, beneficiando moradores e pescadores. A determinação foi dada pela Prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan, durante uma reunião no local, realizada com o vice-prefeito Nilson Probst, Secretários e Vereadores, na tarde desta sexta-feira (17). A área beneficiada será o chamado Ribeirão do Kiko, no bairro da Barra, que perpassa a Rua Pedro Pinto Felipe seguindo até a Avenida Rodesindo Pavan (Interpraias).
O início imediato é consequência das situações causadas pelas chuvas no município nesta quinta e sexta-feira (16 e 17). Para que a execução possa ocorrer de maneira emergencial, o município contará com o apoio dos maquinários enviados por outras cidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, bem como, com parceria público-privada com empresário que se predispôs a colaborar com a ação de utilidade pública.
“A ordem de serviço para a execução da obra foi assinada em novembro do ano passado, ela iniciou em novembro e parou logo na sequência. Agora, temos todas as licenças, rediscutimos o termo de parceria e construímos uma solução de forma eficiente. É evidente a necessidade urgente de executar essa obra e eu peço a todos os moradores e vereadores que possam nos ajudar e fiscalizar essa ação tão esperada pela Região Sul”, declarou a Prefeita.
O trecho beneficiado tem cerca de 350 metros de extensão e 14 metros de largura. A profundidade do sedimento é de dois metros e a média de sedimento molhado é de 7.340 metros cúbicos.
De acordo com a Subprefeita da Região Sul, Grasiela Martins, a obra é uma demanda antiga dos moradores. “Vai solucionar a questão do escoamento. Por exemplo, com a questão das chuvas desses últimos dias, onde foram registrados no local pontos de alagamentos, após a obra esse problema será sanado”, pontuou.
A presidente da Associação de Moradores do Bairro da Barra, Áurea Loch, salientou o impacto principalmente na vida dos pescadores. “São cerca de sete anos aguardando esse momento. A pesca é uma das fontes de renda da nossa comunidade. Quando ocorre a maré baixa aqui no Ribeirão do Kiko, eles não conseguem sair com os barcos e isso prejudica a fonte de renda dessas famílias”, finalizou.
