Camboriú voltou a se destacar no cenário estadual ao figurar entre as dez cidades mais seguras de Santa Catarina, conforme o Anuário Cidades Mais Seguras do Brasil©, elaborado pela empresa de inteligência imobiliária MySide. O levantamento considerou municípios com mais de 100 mil habitantes.
A cidade ocupa a sétima posição no ranking, com taxa de 7,8 homicídios por 100 mil habitantes. Os dados utilizados no estudo são oficiais, provenientes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Saúde.
O ranking estadual é liderado por Brusque (1,4), seguida de Jaraguá do Sul (2,2), Tubarão (2,8), Blumenau (5,0), Palhoça (6,3) e Criciúma (7,3). Depois de Camboriú (7,8), aparecem Joinville (8,0), Lages (10,2) e Florianópolis (10,7).
O desempenho coloca Camboriú à frente de municípios vizinhos e de referência regional, como Balneário Camboriú, Itajaí, Itapema, Navegantes e Porto Belo.
Segundo a Prefeitura, o resultado reflete o trabalho conjunto entre forças de segurança e o poder público, com investimentos contínuos em tecnologia, infraestrutura e ações preventivas.
Entre as iniciativas recentes, está a Lei Complementar nº 165/2025, que reestrutura o Departamento de Trânsito (Demutran) e prevê a implantação de uma guarda com agentes de trânsito, além da aquisição de equipamentos e programas de educação e fiscalização.
Para o prefeito em exercício, Jozias Osmar da Silva, “Este reconhecimento demonstra que Camboriú está avançando de forma consistente. Segurança é uma prioridade da gestão, esses números reforçam que o caminho que temos trilhado é o certo, com planejamento e ações em parceria com as polícias e a comunidade”, destacou Jozias.
O Atlas da Violência 2025 também confirmou Santa Catarina como o Estado mais seguro do Brasil, com os menores índices de homicídios entre todas as unidades da federação. Em 2023, foram registrados 675 homicídios estimados, o equivalente a 9 mortes por 100 mil habitantes.
O anuário utiliza como principal indicador a taxa de homicídios por 100 mil habitantes, com base nos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, e nas estimativas do IBGE, assegurando comparabilidade nacional.








