Na manhã desta quinta-feira (27), a Secretaria Municipal de Educação reuniu os gestores da rede municipal de ensino e vereadores que integram a Comissão Permanente de Educação no auditório da Secretaria de Segurança. O encontro serviu para apresentar a força-tarefa que busca solucionar os problemas elétricos e de ar-condicionado nas unidades de ensino do município.
A mobilização é direcionada prioritariamente às escolas em situação mais crítica, mas prevê intervenções em todas as 47 unidades de ensino. O grupo responsável pela recuperação emergencial, criado pelo Decreto 12.112/2025, reúne nove secretarias e órgãos municipais, que trabalham de forma integrada para acelerar as melhorias.
Desde o início da gestão, um diagnóstico nas unidades de ensino revelou um colapso estrutural generalizado, evidenciando a necessidade de reformas elétricas e outras manutenções urgentes. As vistorias também constataram que alguns sistemas elétricos são insuficientes para suportar a carga energética dos aparelhos de ar-condicionado.
A prefeita Juliana Pavan ressaltou que os entraves contratuais dificultam a execução ágil das ações. “Nosso governo preza pelo diálogo e pela transparência, por isso estamos aqui para expor a realidade: enfrentamos uma situação de inoperância devido à falta de mão de obra e material. Os contratos deixados preveem apenas dois técnicos de ar-condicionado e dois eletricistas para atender toda a prefeitura, o que impossibilita a resolução dos problemas das escolas no prazo que gostaríamos”, afirmou.
A força-tarefa atua em várias frentes, inicialmente resolvendo problemas menos complexos e coletando dados para embasar ações mais amplas. Paralelamente, serão feitas intervenções em possíveis falhas estruturais, garantindo que as melhorias não sejam comprometidas por fatores externos, como a chuva.
Fiscais do grupo de trabalho foram designados para acompanhar os serviços das empresas responsáveis pela manutenção e diagnóstico, assegurando mais agilidade e eficiência nas ações.
O programa terá sequência com outras ações de reforma e manutenção que são necessárias em toda a rede municipal de ensino. O relatório preliminar das obras previstas aponta que os trabalhos devem ser concluídos em pelo menos seis meses.
O custo, de acordo com o que foi levantado até agora, ultrapassa R$ 50 milhões. Diante do cenário de colapso na estrutura das escolas, novas medidas serão analisadas pela administração.
